29 de nov. de 2010

Os Ensinamentos do Perdao

O odiar alguém NOS FAZ MAL em vários sentidos; nutrir mágoas e ressentimentos igualmente NOS FAZ MAL. Já a emoção gerada pelo perdão produz energias de elevado teor, benéficas em todos os sentidos, que, além disso, abrem canais para faixas mais altas da vida espiritual.

Portanto, a mais sábia atitude é perdoar de forma incondicional, porque isto NOS FAZ BEM.

O perdão também alivia o coração, abrindo caminho para a alegria, e a ciência informa que o contentamento é um verdadeiro elixir de vida, saúde e bem-estar, prevenindo a depressão, fortalecendo o sistema imunológico e gerando inúmeros outros benefícios.

Então, é do nosso próprio interesse, perdoar.

Está aí, no ensinamento do perdão, a sabedoria de um verdadeiro mestre.

Quem e Yemanja , Oque e Yemanja

O termo sagrado Yemanjá primitivamente era “YemanyArth”, sendo posteriormente fonetizado como Yemanjá. Recentemente, outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram este termo sagrado como YEOMOEJÁ, que no Brasil, trouxemos para Yemonja ou Yemoja. No rito Jeje é Abe, representada pela Estrela Guia; no rito Angola é Dandalunda ou Quissimbe.

Podemos dizer muitas coisas a respeito deste Orixá, mas tudo se resumiria em dizer: Orixá Mãe!. Yemanjá é conhecidíssima, respeitada e amada. É reverenciada por outros nomes tais como: Mãe d´água, Janaína, Iara, Sereia, Princesa do Mar, Marbô, Inaê, Mucunã, Rainha do Mar, Rainha das Águas, entre tantos outros.
É uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu AXÉ é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas em alguidar enfeitados com ileke (colares) e lenços de suas cores. Podem ainda ser colocadas numa porcelana azul. Sete são as pedras que servem de base ao assentamento de Yemanjá. Cada pedra é um “fundamento”, a morada de um Orixá, e é acompanhada por outras em número correspondente à marca ou cifra que simboliza a divindade.

Os atributos (“ferramentas”) de Yemanjá são elaborados em prata, aço, latão ou chumbo, e são os seguintes: SOL (oru), LUA CHEIA (ochú), UMA ÂNCORA (dakoduro), UM SALVA-VIDAS (yika), UMA CANOA (okokeré) OU UM BARCO (oko), SETE RAMOS (alami), SETE AROS DE PRATA (bopa), UMA CHAVE (chileku) e UMA ESTRELA (irawo).

São ADORNOS EMBLEMÁTICOS desta Deusa, miniaturas de: Patos, peixes, redes, estrelas, cavalos marinhos, conchas, e tudo quanto as entranhas do mar criam.

Do seu ENXOVAL constam “marugas – acherá ou chaichá (espécie de maracá), sinetas (agogô), lenços, leques (são redondos e bordados com búzios e contas) e iruquerés (tipo espanta-moscas, conhecidos como “rabos”) enfeitados com contas azuis e brancas.

Yemanjá têm seus animais e pratos preferidos, mas todos os seus filhos devem conhecer aqueles de que todos os Orixás mais gostam e constituem seu “cardápio ritual”, pois estão obrigados a fazer oferendas a todos eles. “Um Santo não consente que, quando se dá de comer a ele, os demais não comam e, por cortesia, o Orixá principal da pessoa a quem se oferece uma comida é o último a quem se sacrifica e o último que come”. A Ela fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.

O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro e branco.

Diz-se na Bahia que há sete Yemanjás, mas em Cuba, Lydia Cabrera, dá sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos – “não existe mais do que uma única Yemanjá, uma só, com sete caminhos” – avantares.

São sete as “qualidades” (caminhos) de Yemanjá:

1. Yemanjá AWOYÓ:
A primogênita. A mais velha das Yemanjás e dos mais ricos trajes; usa sete saias para guerrear e defender seus filhos. Ela vive distante no mar e repousa na lagoa; come carneiro e, quando sai a passeio, usa as jóias de Olokum e coroa-se com Oxumarê, o arco-íris.
2. Yemanjá OKETÉ (OGUTÉ, OKUTÍ ou KUBINI)
É a guardiã de Olokum. A do azul pálido (claro), está nos arrecifes da costa (porteira de Olokum). Encontra-se tanto no mar, no rio, na laguna, quanto na mata. Yemanjá, nesta qualidade, é mulher do deus da guerra e dos ferros, OGUM. Come (recebe sacrifícios) em sua companhia e os aceita tanto no mar quanto no matagal. Quando guerreia leva pendentes da cintura o facão e as demais ferramentas de Ogum. Ela trabalha muito, é severa, rancorosa e violenta. É uma temível amazona.
3. Yemanjá MAYALEO ou MAYELEWO:
Mora nos bosques, em um pequeno poço ou manancial, que sua presença torna inesgotável. Nesse caminho, assemelha-se à sua irmã Oxum Ikolé, porque é feiticeira. Tem estreitas ligações com Ogum. Tímida e reservada, incomoda-se quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa.
4. Yemanjá AYABÁ ou ACHABÁ
Nesta qualidade, Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas. Suas amarrações jamais podem ser desatadas.
5. Yemanjá KONLÉ ou KONLÁ:
A da espuma. Está na ressaca da maré; enreda e envolta em um mato de algas e limo. Por ser navegante, vive nas hélices dos barcos.
6. Yemanjá AKUARA:
A das duas águas – Yemanjá na confluência de um rio. Ali encontra-se com sua irmã Oxum. Mora na água doce, gosta de dançar, é alegre e muito correta; Não pratica malefícios. Cuida dos doentes, prepara remédios, amarra abicus.
7. Yemanjá ASESU:
É a mensageira de Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora.; vai no esgoto, nas latrinas e cloacas. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos. É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente.
A Linha de Yemanjá, também chamada de linha do POVO DO MAR ou POVO D’ÁGUA, se apresentam na Umbanda na forma de caboclas; gostam de trabalhar com água do mar ou água com sal grosso, Perfumes e espelhos (elementos que também servem para uma oferenda para as entidades no nível de protetoras e não no nível de guias e orixás). Fazem uso da mecânica de incorporação emitindo sons que são verdadeiros mantras que são confundidos por lamentos devido a associação do canto das sereias. Nada impede que médiuns homens trabalhem com essas entidades pois todos tem o equilíbrio dentro de si.

O Orixá Ancestral é representado no planeta Terra (no plano físico e astral) pelos 7 “Orixás Menores”. Na Vibração de Yemanjá são: Cabocla YARA; Cabocla ESTRELA DO MAR; Cabocla DO MAR; Cabocla INDAYÁ; Cabocla INHASSÃ; Cabocla NANÃ-BURUCUN; Cabocla OXUM. Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS de Yemanjá: Caboclo DO MAR; Cabocla CINDA; Cabocla 7 LUAS; Cabocla JUÇANÃ; Cabocla JANDIRA e outros. Ainda dentro da Hierarquia Sagrada, logo abaixo, temos os PROTETORES. Dentre eles citarei: Cabocla LUA NOVA; Cabocla ROSA BRANCA; Cabocla DA PRAIS; Cabocla JACY; Cabocla CaboclaDA CONCHA DOURADA; Caboclo 7 CONCHAS e outros.

NUNCA DEVEMOS ESQUECER QUE: Yemanjá é sensível às atenções ou bondades que se dispensam espontaneamente a seus filhos, e também aprecia e recompensa aqueles que são respeitoso e lhe demonstram consideração. Em todos os momentos graves, os Orixás pedem conselhos a Yemanjá, a Deusa progenitora, muito sábia e dona do mais precioso dos princípios vitais.

Sobre Egoismo

O Egoismo Humano






28 de nov. de 2010

Jesus Cristo

Os ensinamentos de Jesus podem ser vistos como preceitos religiosos, mas também como verdades científicas que refletem a ciência do bem-viver.

Egoismo Ego Natural ou adquirido

Nao se sabe se o egoísmo é uma característica natural humana ou se é um hábito adquirido, com o passar dos tempos

A psicologia do desenvolvimento observa que a infância se caracteriza pela passagem de uma atitude naturalmente egocêntrica - em que a criança tem por referência seu organismo e suas necessidades - para uma atitude social e interativa. Deste modo, o egoísmo seria a recusa da pessoa em deixar essa fase infantil, uma luta por manter viva a fantasia do egocentrismo.

Naturalistas, como Richard Dawkins, postulam a base natural do egoísmo a partir da tendência dos replicadores do organismo se associarem apenas segundo o interesse de passar à próxima geração de organismos. É a hipótese do gene egoísta, ou seja, de que os mecanismos genéticos de reprodução agem com fins imediatos e egoístas. O altruísmo seria uma legitima construção da cultura humana.

Egoismo Humano

O motor principal e fundamental no homem, bem como nos animais, é o egoísmo, ou seja, o impulso à existência e ao bem-estar. [...] Na verdade, tanto nos animais quanto nos seres humanos, o egoísmo chega a ser idêntico, pois em ambos une-se perfeitamente ao seu âmago e à sua essência.
Desse modo, todas as acções dos homens e dos animais surgem, em regra, do egoísmo, e a ele também se atribui sempre a tentativa de explicar uma determinada acção. Nas suas acções baseia-se também, em geral, o cálculo de todos os meios pelos quais procura-se dirigir os seres humanos a um objectivo. Por natureza, o egoísmo é ilimitado: o homem quer conservar a sua existência utilizando qualquer meio ao seu alcance, quer ficar totalmente livre das dores que também incluem a falta e a privação, quer a maior quantidade possível de bem-estar e todo o prazer de que for capaz, e chega até mesmo a tentar desenvolver em si mesmo, quando possível, novas capacidades de deleite. Tudo o que se opõe ao ímpeto do seu egoísmo provoca o seu mau humor, a sua ira e o seu ódio: ele tentará aniquilá-lo como a um inimigo. Quer possivelmente desfrutar de tudo e possuir tudo; mas, como isso é impossível, quer, pelo menos, dominar tudo: "Tudo para mim e nada para os outros" é o seu lema. O egoísmo é gigantesco: ele rege o mundo.

O que sao as energias positivas e as negativas

A força da mente e das emoções, sao comprovadas em laboratório, Existem varios tipos de energia diferentes ja conhecidas, as detectáveis por instrumentos, e outras nao explicáveis pelos conceitos comuns.

Algumas podem ser geradas pela mente ou atraves das emoções Energia pode ser positiva, produzindo efeitos bons, ou negativa, gerando efeitos ruins. Pode também ser simplesmente neutra a essas chamamos de energia psíquica ou “psicoenergia”,

Esse tipo de energia ficou demonstrada em experiências realizadas em universidades americanas. Em experiências algumas plantas foram objeto de ódio por grupos de voluntários, enquanto outras recebiam vibrações de amor e carinho. As primeiras murcharam e algumas até morreram, ao passo que as outras, as que receberam pensamentos e sentimentos de amor ficaram cada vez mais exuberantes. A prova que há uma energia psíquica que pode ter efeitos benéficos ou maléficos, a depender dos sentimentos ou intenções do seu emissor.

Em outras experiências foram selecionados aleatoriamente dois grupos de doentes: o Grupo A receberia orações feitas por voluntários de determinada igreja. O Grupo B não as receberia. Seria o grupo controle.

Ninguém, nem os médicos, enfermeiros e ajudantes sabiam quais pacientes pertenciam a este ou aquele grupo.

No final de alguns meses foram computados os resultados e descobriu-se que os pacientes do grupo A (que receberam as preces) tiveram significativas melhoras, com relação aos do outro grupo.

Essas e outras pesquisas semelhantes acabaram mudando alguns paradigmas nas atividades médicas.



23 de nov. de 2010

mencius confucionismo religiao

mencius confucionismo religiao

Platao filosofo e matematico

Platao filosofo e matematico

Socrates filosofo ateniense

Socrates filosofo ateniense

Confucio pensador chines

Confucio pensador chines

Pitagoras de Samos filosofo

Pitagoras de Samos filosofo

Buda Buddha Desperto Iluminado

Buda Buddha Desperto Iluminado

jainismo jinismo antiga da Índia

jainismo jinismo antiga da Índia

Taoismo daoismo chineses

Taoismo daoismo chineses

mitologia grega Orfeu apolo

mitologia grega Orfeu apolo

Rei Salomão Corao Sulayman

Rei Salomão Corao Sulayman

Moisés profeta israelita da Bíblia Hebraica

Moisés profeta israelita da Bíblia Hebraica

Judaísmo religiao do povo judeu

Judaísmo religiao do povo judeu

Os textos xintoístas

Os textos xintoístas

Os textos xintoístas oitocentas miríades"

Os textos xintoístas oitocentas miríades"

Os textos xintoístas oitocentas miríades"

Krishna e as historias hindu

Krishna e as histórias

O I Ching ou Livro das Mutacoes

O I Ching ou Livro das Mutacoes

Religiao do Egito Antigo

Religiao do Egito Antigo

Historia do Hinduismo Religiao

hinduismo

O hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. O hinduísmo é frequentemente chamado de Sanātana Dharma por seus praticantes, uma frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)"
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga", a "mais antiga tradição viva" ou a "mais antiga das principais tradições existentes" É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
O vaso corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas (AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata (AFI: [Mahābhārata]) e Ramáiana (AFI: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá (AFI: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.[11]
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.
Os hindus cultuam cerca de 33 milhões de divindades diferentes.

Cronologia das religioes

c. 4500-3000 a.C. hinduísmo Textos védicos
c. 4000-3000 a.C Xamanismo
c. 1350-1200 a.C. I Ching
c. 1500 a.C Krishna
c. 1500 a.C. Textos xintoístas
c. 1300 a.C. Judaísmo
c. 1300 a.C. Moisés
c. 970 a.C. Rei Salomão
c. 700 a.C. Orfeu
c. 604-515 a.C. Taoísmo
599-527 a.C. Jainismo
c. 573-483 a.C. Buda
c. 570-497 a.C. Pitágoras
551-479 a.C. Confúcio
c. 470-399 a.C. Sócrates
429-348 a.C. Platão
c. 370-290 a.C. Mêncius
304-232 a.C. Ashoka
c. 300 a.C. Estoicismo
5 a.C.-30 d.C. Jesus
c. 50-140 d.C. O Evangelho de Tomé, o mais profundo texto atribuído ao gnosticismo
c. 100-200 d.C. Corpus Hermeticum,obra que deu origem ao hermetismo
272-337 d.C. Constantino I, colaborador romano do cristianismo
c. 350 d.C. Códice Sinaítico,a mais antiga versão da Bíblica em grego
366 d.C. Paulo de Tarso
570-632 d.C. Maomé
c. 800 d.C. Sufismo
1469-1538 d.C. Guru Nanak, fundador do siquismo
1517 d.C. Reforma Protestante,deu origem a inúmeras vertentes do cristianismo
c. 1549 d.C. Candomblé , a tradição oral data da antiga África
1632-1677 d.C. Bento de Espinoza, autor da Ética
1817-1892 d.C. Bahá'u'lláh, fundador do bahaísmo
1830 d.C. Mórmons (Santos dos Últimos Dias)
c. 1833 d.C. Antiteísmo (ou neo-ateísmo)
1857 d.C. Espiritismo
1861-1941 d.C. Rabindranath Tagore, autor do Gitanjali
1870 d.C. Testemunhas de Jeová
1875 d.C. Teosofia
1883-1931 d.C. Gibran Khalil Gibran, autor de O Profeta
1908 d.C. Umbanda
1910-2002 d.C. Chico Xavier, colaborador brasileiro do espiritismo
1930 d.C. Logosofia
1941 d.C.
(ainda vivo) Richard Dawkins, colaborador britânico do antiteísmo


Animais de Poder Xamanismo

"Se você falar com os animais, eles irão falar com você.
E assim, vocês conhecerão um ao outro.
Se você não falar com eles, não os conhecerá...
...E aquilo que você não conhece, você teme.
... E aquilo que se teme, se destrói.”
Chefe Dan George

Os animais são vistos como arquétipos, símbolos de energias que existem e que podemos encontrar e manifestar dentro de nós.

A sabedoria existente em um animal específico, não está necessariamente ligada com sua aparência ou com os pré-conceitos e crenças criados a respeito do mesmo pelo homem.

Cada pessoa tem seu “animal de poder” ou “totem”, que corresponde às características que aquela pessoa necessita desenvolver, aprender e manifestar em si em determinado momento de sua vida. O animal de poder é requisitado em todos os trabalhos xamânicos.

O animal de poder é que escolhe a pessoa e não o contrário. É importante não deixar que o ego interfira no seu processo de encontro com o animal de poder. Muitas vezes a pessoa deseja que seu animal de poder seja o mais bonito ou mais forte em sua opinião, e esses desejos do ego acabam atrapalhando a apresentação do animal que ela realmente necessita.

É importante lembrar que nenhum animal é melhor ou pior que outro.

Uma vez que se descobre o animal de poder, devemos estabelecer um relacionamento com o mesmo. Deve-se invocá-lo para realizar suas tarefas, visualiza-lo freqüentemente perto e dentro de você, e buscar aprender a desenvolver e manifestar suas características.

* Lembrar que ao invocar o animal de poder, não invocamos algo que vem de fora, e sim aquele animal dentro de nós.

Apesar de todos termos um totem específico, outros animais podem se apresentar para determinada pessoa, dependendo do trabalho que a mesma está realizando.

É muito importante estarmos atentos aos sinais e mensagens que o arquétipo do animal está nos passando. Eles podem aparecer em sonhos, jornadas, no seu dia a dia, na mente, etc...

Também é importante estarmos atentos para a forma que a animal se mostra: tamanho, estado de espírito, cor, saúde, olhar , movimento, etc... Para aprofundarmos nas características de um animal e compreendermos a completude do que ele tem para nos dizer, é interessante estudarmos o anima: seu habitat, hábitos, o que come, medos, presas, sons que manifesta, etc...

Sobre o Xamanismo religiao

Algumas bases do xamanismo:

Conexão com a natureza e compreensão de seus ciclos.

Os xamãs baseiam-se na observação constante da natureza e de seus ciclos a fim de compreenderem a si próprios. Amam e reverenciam os espíritos da natureza reconhecendo os aspectos dos mesmos em si. Buscam nas diferentes energias que ela oferece simbologias de suas forças interiores.

Alguns aspectos de grande foco dos xamãs:

Sol – Grande fonte de luz e energia para os habitantes da Mãe Terra. Simboliza a energia Yang, masculina. É o símbolo da vitalidade, representando nossas vontades, desejos, nossa essência. É a magia que nos faz brilhar.

Lua – Representa o movimento e o princípio feminino. Dirige o mundo dos sonhos, da imaginação, dos fluxos, da sensibilidade e das emoções.

Planetas – Cada um dos planetas tem características específicas: Mercúrio: Energia do intelecto, indica a forma e habilidade de comunicação, idéias, maneiras de pensar, inteligência, intelectualidade, juventude.

Vênus - Rege a afetividade, relacionamentos, amor, beleza, habilidades artísticas, senso estético.

Marte - Energia de iniciativa, força, coragem, o lado guerreiro.

Júpiter - Energia de abundancia, prosperidade, expansão, oportunidades, sorte, otimismo, aventuras, conhecimentos filosóficos, viagens e excessos.

Saturno - Energia de disciplina, realidade, estrutura, limitações, paciência, rigidez, cobranças, construção.

Urano - Energia da revolução, liberdade, do inesperado, imprevisível, surpresas, mudanças súbitas.

Netuno - A inspiração, o sonho, a ilusão, a compaixão, o misticismo, a fé, a espiritualidade, a intuição.

Plutão - A transformação, renascimento e renovação. É também o planeta que trabalha com a sexualidade, poder e a mente inconsciente que não controlamos.

Animais, Plantas e Minerais - Cada espécie animal tem uma sabedoria e qualidades específicas que podem ser utilizadas para várias situações. O trabalho com os animais auxilia a despertar tais qualidades e características dentro de nós.

4 Elementos: Água, Terra, Fogo e Ar - Atualmente os xamãs estão trabalhando também com o 5o elemento: éter.

Direções sagradas
Norte (ar), Sul (água), Leste (fogo), Oeste (terra), em cima (pai céu), em baixo (mãe terra/centro da terra) e dentro de si.

Respeito
A palavra "respeito" significa "olhar novamente" , olhar além da primeira impressão e estar disposto a ver o que não está óbvio.
Nós mesmos, precisamos de respeito para limpar nossos egos. Quando nós estamos dispostos a olhar para uma nova luz, sem julgamento, nós adquirimos uma maior confiança e coragem em nossas vidas. Nós aprendemos aceitar nossas limitações e estamos dispostos a ampliar nossos horizontes e limites para viver a vida mais completamente.

Respeito para com os outros no aprendizado é fundamental. Quando nós estamos dispostos a ver as pessoas sob uma nova luz, damos a elas o espaço que precisam para crescer; nós não as limitamos pelas nossas expectativas ou julgamentos .

O respeito com a Mãe Terra vem do aprendizado de que nós não somos donos dela, somos sim filhos dela. Nós precisamos da terra para viver. Para que nós possamos viver em harmonia, nós precisamos proteger a Terra dos efeitos da poluição, da devastação e assim por diante. Respeitar a Terra completamente, exige que respeitemos a tudo e a todos, enxergando tudo como parte integrante de nós, e logo, parte integrante de Deus.

Foco no “aqui e agora”
O xamã está completamente focado no presente, pois as modificações realizadas no presente são capazes de alterar o passado e futuro.

Viver cada momento como sagrado, é reconhecer que todas as coisas são interligadas numa grande Teia Cósmica. O aprendizado é viver completamente agora mesmo: Carpe Diem. O aqui e agora é o ponto no qual o poder do xamã existe; é o único ponto do qual se pode fazer escolhas e mudar seu mundo.

Auto consciência em todos os níveis

Ritmos
Trabalho com músicas e ritmos para levar o indivíduo a um estado elevado de consciência.

Foco no hemisfério direito do cérebro

Respiração consciente
Respirar é uma fonte de vida; sem isto, não sobreviveríamos. Quando nós respiramos conscientemente, nós sentimos o controle desta fonte de nossas próprias vidas, acalmando nossas emoções e nos fortalecendo interiormente. Para respirarmos conscientemente é importante aprender corretamente a respirar. Você deve colocar toda sua consciência em sua respiração e nos efeitos que a respiração consciente causa em seu corpo.

Gratidão
Sentimento pleno de gratidão por todas as coisas. O sentimento de gratidão é que possibilita o fechamento dos ciclos de prosperidade e recebimento, sem este sentimento o ciclo fica interrompido e a energia se perde ao invés de se renovar.

O que e o Xamanismo Religiao

Os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acessas as chamas da Medicina da Terra mas as práticas se originaram no homem primitivo.

A palavra xamanismo tem origem siberian foi criada por antropólogos para definir um conjunto de crenças ancestrais. Nós podemos perceber traços do xamanismo em várias religiões.

As origens do xamanismo datam de 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra. Antropólogos têm estudado xamanismo nas Américas; do Norte, Central, Sul. Também na África, entre os povos aborígines da Austrália, Esquimós, Indonésia, Malásia, Senegal, Patagonia, Sibéria, Bali, Velha Inglaterra e ao redor da Europa, no Tibet onde o xamanismo Bon segue a linha do Budismo Tibetano, ou seja, em todos os lugares ao redor do mundo. Seus traços estão presentes nas Grandes religiões.

O xamanismo é uma filosofia de vida muito antiga, que visa o reencontro do homem com os ensinamentos e fluxo da natureza e com seu próprio mundo interior.

Sua origem não tem raízes históricas ou geográficas, na realidade é um conjunto de ensinamentos milenares que, através da tradição de tribos indígenas do mundo todo, foram sendo passadas até os dias de hoje.

Esses ensinamentos são baseados na observação da natureza e seus sinais: sol, lua, Terra, Água, Fogo, Ar, Animais, Plantas, Vento, Ciclos, etc...

Pode–se considerar o xamanismo como a verdadeira arte de viver.

Ao observarem o ciclo da natureza e suas manifestações, os antigos xamãs puderam perceber sua conexão com o todo . Desta forma, e se abriram para o aprendizado daquilo quem realmente somos e tornaram-se capazes de elevar a consciência e se relacionar com outras realidades e dimensões, assim como manter plena e perfeita harmonia com a natureza, possibilitando a total integração de seus corpos físico, mental, emocional e espiritual.

A prática do xamanismo utiliza-se do trabalho com: ervas, direções sagradas, rituais, jornadas xamanicas, contato com natureza e seres espirituais, ritmos, danças e movimentos corporais, elementos básicos da natureza (água, terra, ar, fogo, cristais, pedras, argila, etc...), cirurgias espirituais e técnicas de cura e purificação dos corpos físico, emocional, mental e espiritual, entre outras coisas.

Atualmente, esta havendo um resgate dos conhecimentos do xamanismo a fim de aplicá-los no dia a dia, buscando elevar a consciência e alcançar novamente o equilíbrio.

O xamanismo tem como objetivos básicos: reconectar o ser com sua sabedoria interior, conexão com a multidimensionalidade do ser humano, ancoragem do poder pessoal, conexão com seres espirituais, limpeza dos corpos físico e sutis, limpeza e harmonização de ambientes, harmonização plena do ser, conscientização do aspecto espiritual de cada um e de sua inter relação com a natureza e com o planeta a que pertence, ativação das habilidades de coragem, força e sabedoria para lidar com questões generalizadas , curas e prevenção de distúrbios e doenças.

O conceito básico da cura xamanica é que " Ninguém cura o outro. A cura está dentro de cada um".

A facilitadora tem formação em Xamanismo Norte Americano, realizado diretamente com índios Cherokees, Lakotas, Apaches, Navajos entre outros, tem mais de 10 anos de experiência em Xamanismo e foi consagrada como Mestre Xamã. Sua missão é unificar os conhecimentos de todas as tribos com as quais teve contato.

“Percebendo que os corpos visíveis são somente símbolos de forças invisíveis os anciãos trabalham o poder divino através da manifestação dos reinos da natureza... A era de ouro reconhece as coisas vivas de um ponto de vista que Deus pode ser perfeitamente compreendido através da suprema manifestação de sua força de trabalho : a Natureza. Cada criatura existente manifesta um aspecto da inteligência e poder do Grande e Eterno criador...”


Classificacao geografica das Religioes

Esta classificação procura agrupar as religiões com base em critérios geográficos, como a concentração numa determinada região ou o facto de certas religiões terem nascido na mesma região do mundo. As categorias mais empregues são as seguintes:

Religiões do Médio Oriente: judaísmo, cristianismo, islamismo, zoroastrismo, fé bahá'í;
Religiões do Extremo Oriente: confucionismo, taoísmo, budismo mahayana e xintoísmo;
Religiões da Índia: hinduísmo, jainismo, budismo e siquismo;
Religiões africanas: religiões dos povos tribais da África Negra;
Religiões da Oceania: religiões dos povos das ilhas do Pacífico, da Austrália e da Nova Zelândia;
Religiões da Antiga Grécia e Roma.

Esta classificação não se refere à forma como tais religiões estão distribuídas hoje pela Terra, mas às regiões onde elas surgiram. Fundamenta-se no fato de que as religiões paridas em regiões próximas mantém também proximidades em relação aos seus credos, por exemplo: as religiões nascidas no Oriente Médio em geral são monoteístas e submetem seus crédulos a forte regime de proibições e obrigações, sempre se utilizando de ameaças pós-mortem como a do inferno cristão. Já as religiões nascidas no Oriente Distante são ou politeístas ou espiritualistas (não pregam a existência de nenhum deus, mas acreditam em forças espirituais) e são mais flexíveis quanto suas normas morais.
A distribuição atual das religiões não corresponde às suas origens, já que algumas perderam força em suas regiões nativas e ganharam participação em outras partes do planeta, um exemplo básico é o cristianismo, que é minoritário no Oriente Médio (onde surgiu) e majoritário em todo o Ocidente e na Oceania (para onde migrou). Há ainda o caso das religiões greco-romanas que dominaram a Europa por séculos mas hoje são religiões mortas, provavelmente sem nenhum seguidor vivo em todo o planeta.

O que e o Ateismo Religiao

As religiões aqui caracterizadas como Ateístas negam simplesmente a existência de um Ser Supremo central, que tudo tenha criado e a tudo controle, e talvez seja nesse grupo que se sinta mais radicalmente a ruptura entre Ocidente e Oriente, mas basicamente o Ateísmo religioso tende a funcionar da seguinte forma.

Se o Monoteísmo tenta acabar com o "pandemonium" Politeísta e estabelecer uma nova ordem por algum tempo, acaba por também se mundanizar. As autoridades religiosas interferindo fortemente na política e na estruturação social, enfraquecem como símbolos transcendentes. A inflexibilidade fundamentalista do sistema se revela injustificável ante a problemática social e as conquistas e descobertas filosóficas e científicas e num dado momento o sentimento de descrença é tal que deixa-se de acreditar num deus. Surge o ATEÍSMO.

Esse é o ponto crucial, a razão pela qual de fato não acredito que existam Ateus no sentido mais profundo do termo, no máximo "agnósticos".

Geralmente o ateu não é aquele que desacredita do "invisível", de qualquer forma de Téos, mas sim o que descrê dos deuses personificados e corrompidos. Afinal até o mais materialista e cético dos cientistas trabalha com forças invisíveis! Fenômenos da natureza ainda inexplicáveis.

Gravitação Universal, Lei de Entropia, Mecânica Quântica e etc. não podem ser vistas! Apenas seus efeitos. Tal como sempre se alegou com relação aos deuses.

No que se refere a uma visão do Princípio, não creio fazer diferença acreditar que um corpo é atraído para o centro da Terra por uma força invisível da natureza ou pela vontade de um deus também invisível. Há apenas uma maior compreensão racional do fenômeno, com maiores resultado práticos, mas de um modo ou de outro, a explicação possui um certo caráter de fé, tão racionalmente satisfatório para o cientista quanto para o religioso, capaz de explicar com clareza o funcionamento do mundo e mesmo quando isso não ocorre, admiti-se como mistérios divinos, ou causas científicas ainda desconhecidas.

No caso do Oriente, o Ateísmo religioso surge principalmente na Índia, sob a forma do Budismo e do Jainísmo, e na China, sob o Taoísmo e o Confucionismo. Todas essas religiões possuem textos base com certo grau de respeitabilidade mística ou filosófica, mas o grau de liberdade com que se pode reinterpretar ou mesmo discordar destes textos é incomparável em relação aos livros sagrados Monoteístas.

E nesse nível que muitas posturas passam a ser desconsideradas como religiões, sendo tidas em geral como filosofias. No Ocidente, tal movimento ocorreu também na Grécia Antiga, através de Filósofos da Natureza que estabeleciam como princípio primário universal alguma "substância" completamente impessoal. Mais especificamente, Aristóteles colocava o MOTOR IMÓVEL como o princípio primário, e PLOTINO, estabelecia o UNO. Porém essa breve ascensão do Ateísmo filosófico e científico ocidental foi logo minada pelo sucesso do Monoteísmo cristão.

O Ateísmo no Ocidente só surgiu novamente após a renascença, no Iluminismo, onde outras formas filosóficas se desenvolveram, mas a mistura destas com os Neo Panteísmos e o avanço científico em geral resulta num quadro difícil de se diferenciar.

Mas o ponto mais complexo na verdade, e que Ateísmo e Panteísmo se confundem.

O que e Monoteismo Religiao

Chega um momento onde o Politeísmo está tão confuso, que parece forçar o "inconsciente coletivo", ou a "intuição global" a buscar uma nova forma de crença. Alguém precisa pôr ordem na casa, surge então um poderoso Deus que acaba com a confusão e se proclama como o Único soberano. Acabam-se as adorações isoladas e hierarquiza-se rigidamente as deidades, de modo a se submeter toda a autoridade do universo a um ente máximo.

O MONOTEÍSMO não é a crença em uma única divindade, mas sim a soberania absoluta de uma. A própria teologia judáico-cristã-islâmica adota hierarquias angélicas que são inclusive encarregadas de reger elementos específicos da natureza.

Um elemento que caracteriza mais claramente o MONOTEÍSMO mais específico, Zoroastrista, Judáico, Cristão, Islâmico e Sikh, é antes de tudo a ausência ou escassez de representações icônicas do Deus supremo, e sua desatribuição parcial de qualidades humanas, nem sempre bem sucedida. Já as entidades secundárias são comumente retratadas artisticamente.

A própria mitologia grega através da Monolatria, já estaria a dar sinais de se dirigir a um monoteísmo similar ao que chegou a religião Hindu, ou a egípcia com a instituição do deus único Akhenaton, embora ainda impregnadas fortemente de Politeísmo a até de reminiscências Panteístas no caso do Bhramanismo. Zeus assomava-se cada vez mais como o regente absoluto do universo. Entretanto um certo obstáculo teológico impedia que tal mitologia atingisse um estágio sequer semi-Monoteísta. Zeus é filho de Chronos, neto de Urano, essa descendência evidencia sua natureza subordinada ao tempo, ele não é eterno ou sequer o princípio em si próprio, que é uma característica obrigatória de um Deus Uno e absoluto como Bhraman ou Jeová.

Um fator complicador é que todas essas religiões apesar de seu princípio Uno, são também Dualistas, pois contrapõem um deus do Bem contra um do Mal. Entretanto não se presta "Sob Hipótese Alguma!", qualquer culto ao deus maligno, como ocorre nas Politeístas. Saber se o deus maligno está ou não sujeito afinal ao deus supremo é uma discussão que vem rendendo há mais de 3.000 anos.

Diferente do estado Panteísta original não ocorre harmonia entre os opostos, e um deles passa a ser privilegiado em detrimento do outro. Sendo assim onde antes ocorria a divinização dos aspectos Masculinos e Femininos do Universo, e a sacralidade da união, aqui ocorre a associação de um com o maligno, fatalmente do elemento Feminino uma vez que todas as religiões monoteístas surgiram na fase patriarcal da humanidade.

O Bhramanismo sendo o mais antigo, ainda conserva qualidades tais como veneração a manifestações femininas da divindade, não condena a relação sexual e ainda detém a crença reencarnacionista que é uma quase constante no Panteísmo. Do Politeísmo guarda toda um miríade de deuses personificados, com estórias bastante humanas que envolvem conflitos e paixões. Mas a subordinação a um Uno supremo, no caso representado pela trindade Bhrama-Vinshu-Shiva, é clara. O panteão anterior Hindu foi completamente absorvido pelo monoteísmo Bhraman, e conservou até mesmo a deusa Aditi, que outrora fora a divindade suprema.

Já os monoteísmos posteriores, mais afastados do fenômeno panteísta, entram em choque mais evidente com o Politeísmo que geralmente está em estado caótico. Ocorre um abafamento da religião anterior pela nova e seu caráter patriarcal e associado a violência, especialmente a partir do Judaísmo, se impõe de forma opressiva. As divindades femininas são erradicadas ou demonizadas, sendo então obrigatoriamente associadas ao elemento maligno do universo. Esse fenômeno acompanha a queda da condição social feminina na sociedade.

Embora as teologias monoteístas, especialmente na atualidade, se esforcem para afirmar o contrário, o deus único Hebreu, Cristão e Islâmico, basicamente o mesmo, assim como o do anterior Zoroastrismo e posterior Sikhismo, são nitidamente masculinos, aparentemente renegando o aspecto feminino divino do universo, mas na verdade o absorvendo, uma vez que ao contrário de deuses "supremos" Politeístas como Zeus, Osíris e Odin, eles são carregados de atribuições de amor e compaixão, embora ainda conservem sua Ira divina e seus atributos violentos, o que resulta em entidades complexas, que possuem aspectos paternos e maternos simultâneamente.

Tal como a própria emocionalidade, esse é o período mais contraditório da evolução do pensamento Teológico. Apesar de estar sob o domínio de uma característica de predominância subjetiva, é o momento onde as sociedades se mostraram paradoxalmente mais androcráticas. Os elementos femininos são absorvidos pelo Deus Único dando a ele o poder de atrair e seduzir as massas pela sua bondade, mostrando sua face benevolente, mas por outro lado a espada da masculinidade está sempre pronta a desferir o golpe fatal em quem se opuser a sua soberania.

Tal união, confere aos deuses monoteístas um poder supremo inigualável, e tal contradição, tal desarmonia intrínseca, resultou não por acaso no período religiosamente mais violento da história. As religiões monoteístas, especialmente o trio Judaísmo-Cristianismo-Islamismo, são as mais intolerantes e sanguinárias da história

O que e o Politeismo Religiao

Com o tempo e o desenvolvimento as necessidades humanas passam a se tornar mais complexas. A sobrevivência assume contornos mais específicos, o crescimento populacional hipertrofiado graças a tecnologia que garante maior sucesso na preservação da prole e da longevidade, gera um série de atividades competitivas e estruturalistas nas sociedades, que se tornam cada vez mais estratificadas.

Nesse meio tempo a influência racional em franca ascensão tenta decifrar as transcendentes essências espirituais da natureza. Surge então o POLITEÍSMO, onde os elementos divinos são então personificados com qualidades cada vez mais humanas. O que era antes apenas a Água, um ser de essência espiritual metafísica e sagrada, agora passa a ser representada por uma entidade antropomórfica ou zoomórfica relacionada a água.

No princípio as características dessas divindades não são muito afetadas, mas com o tempo, a imaginação humana ou a tentativa de se adequar as religiões às estruturas sociais, elas ficam cada vez mais parecidas com os seres humanos comuns, surgindo então entre os deuses relacionamentos similares aos humanos inclusive com conflitos, ciúmes, traições, romances e etc. E cada vez mais os deuses perdem características transcendentes até que a "degeneração" chegue a ponto destes se relacionarem sexualmente com seres humanos, o que significa a perda da natureza metafísica, da característica invisível, ou mais, de haver relações físicas e pessoais de violência entre humanos e divindades, sem qualquer caráter transcendente.

Em muitos casos é difícil distinguir com clareza se determinadas religiões são Pan ou Politeístas. Mesmo no estágio Panteísta por vezes pode-se identificar com muita evidência algumas personificações das entidades divinas, mas algumas características como as citadas no parágrafo anterior são exclusivas do politeísmo. É possível que os elementos que contribuam ou realizem essa transição sejam o Animismo, Fetichismo e Totemismo.

Ocorre também uma relativa equivalência entre deidades femininas e masculinas, embora as masculinas mostrem sinais de predominância a medida que o sistema de crenças se torne mais mundano, características de uma fase mais racional e técnica onde muitas vezes a religião politeísta caminha junto com filosofias da natureza.

É sempre nesse estágio também que as sociedades desenvolvem escrita, ou pelo menos passa a utilizar símbolos abstratos e códigos visuais mais elaborados, no caso do politeísmo asiático, egípcio e europeu por exemplo, evoluiu para um sistema de escrita complexo.

Muitas destas religiões têm então, narrativas de seus mitos em forma escrita, mas tais não possuem o valor e a significância de uma Revelação propriamente dita.

Num estágio final tende a ocorrer o fenômeno da Monolatria, onde a adoração se concentra numa única divindade, o que pode ser o ponto de partida para o Monoteísmo.

O que e o Panteismo Religiao

As religiões primitivas são PANTEÍSTAS, acredita-se num grande "Deus-Natureza". Todos os elementos naturais são divinizados, se atribuí "inteligências" espirituais ao vento, a água, fogo, populações animais e etc.

Há uma clara noção de equilíbrio ecossistêmico, onde é comum ritos de agradecimento pelas dádivas naturais e pedidos às divindades da natureza, em alguns casos requisitando autorização mesmo para o consumo da caça que embora tenha sido obtida pelo esforço humano, seria na verdade permitida, se não ofertada, pelos entes espirituais.

A relação de dependência do ser humano com o ecossistema é clara, assim como a de parentesco e de submissão. As entidades elementais da natureza estão presentes em toda a parte, conferindo a onisciência do espírito divino. Embora haja a tendência da predominância de um presença mística feminina, a "mãe-terra", o elemento masculino também é notável a partir do momento que os seres humanos passam a compreender o papel do macho na reprodução. Ocorre então a presença de dois elementos divinos básicos, o Feminino e Masculino universal.

É um domínio de pensamento transcendente, mais compatível com a subjetividade e a síntese, não sendo então casual que este seja o tipo religioso onde as mulheres mais tenham influência. A presença de sacerdotisas, bruxas e feiticeiras é em muitos casos, muito mais significativa que a de seus equivalentes masculinos.

Todas essas religiões são ágrafas, sem escrita, com exceção é claro dos NeoPanteísmos contemporâneos. Portanto são as mais envoltas em obscuridade e mistérios, não tendo deixado nenhum registro além da tradição oral e de vestígios arqueológicos.

comparativos tipos de religioes

Epoca de Surgimento

Panteismo
As mais antigas, remontando a pré-história onde tinham predominância absoluta, e também presentes em muitos dos povos silvícolas das Américas, África e Oceania.

Politeismo
Surgem num estágio posterior de desenvolvimento social, tendo sido predominantes na Idade Antiga em todo o velho mundo, e mesmo nas civilizações mais avançadas das Américas pré-colombianas.

Monoteismo
Mais recentes, surgindo a partir do último milênio aC e predominando da Idade Média até a atualidade.

Ateismo
Surgem a partir do século V aC, tendo vingado somente no Oriente e no Ocidente ressurgindo somente após a renascença numa forma mais filosófica que religiosa.

Neo Panteismo
Embora possuam representantes em todos os períodos históricos, popularizam-se ou surgem a partir do século XVIII.





Tipos de Religioes

Há várias formas de religião, e são muitos os modos que vários estudiosos utilizam para classificá-las. Porém há características comuns às religiões que aparecem com maior ou menor destaque em praticamente todas as divisões.

A primeira destas características e cronológica, pois as formas religiosas predominantes evoluem através dos tempos nos sucessivos estágios culturais de qualquer sociedade.

Outro modo é classificá-las de acordo com sua solidez de princípios e sua profundidade filosófica, o que irá separá-las em religiões com e sem Livros Sagrados.

Uma classificação que leva em conta essas duas características, e divide as religiões nos seguintes 4 grandes grupos distintos.

Panteistas

Monoteistas

Politeistas

Ateistas



Nessa divisão há uma ordem cronológica. As Religiões PANTEÍSTAS são as mais antigas, dominando em sociedades menores e mais "primitivas". Tanto nos primórdios da civilização mesopotâmica, européia e asiática, quanto nas culturas das Américas, África e Oceania.

As Religiões POLITEÍSTAS por vezes se confundem com as Panteístas, mas surgem num estágio posterior do desenvolvimento de uma cultura. Quanto mais a sociedade se torna complexa, mais o Panteísmo vai se tornando Politeísmo.

Já as MONOTEÍSTAS são mais recentes, e atualmente as mais disseminadas, o Monoteísmo quantitativamente ainda domina mais de metade da humanidade.

E embora possa parecer estranho, existem religiões ATEÍSTAS, que negam a existência de um ser supremo central, embora possam admitir a existência de entidades espirituais diversas. Essas religiões geralmente surgem como um reação a um sistema religioso Monoteísta ou pelo menos Politeísta, e em muitos aspectos se confunde com o Panteísmo embora possua características exclusivas.

Essa divisão também traça uma hierarquia de rebuscamento filosófico nas religiões. As Panteístas por serem as mais antigas, não têm Livros Sagrados ou qualquer estabelecimento mais sólido do que a tradição oral, embora na atualidade o renascimento panteísta esteja mudando isso. Já as politeístas muitas vezes possuem registros de suas lendas e mitos em versão escrita, mas Nenhuma possui uma REVELAÇÃO propriamente dita. Isto é um privilégio do Monoteísmo. TODAS as grandes religiões monoteístas possuem sua Revelação Divina em forma de Livro Sagrado. As Ateístas também possuem seus livros guias, mas por não acreditarem num Deus pessoal, não tem o peso dogmático de uma revelação divina, sendo vistas em geral como tratados filosóficos.

Comparativos Tipos de Relgioes


O que e religiao

Não há registro em qualquer estudo por parte da História, Antropologia, Sociologia ou qualquer outra "ciência" social, de um grupamento humano em qualquer época que não tenha professado algum tipo de crença religiosa. As religiões são então um fenômeno inerente a cultura humana, assim como as artes e técnicas.

Grande parte de todos os movimentos humanos significativos tiveram a religião como impulsor, diversas guerras, geralmente as mais terríveis, tiveram legitimação religiosa, estruturas sociais foram definidas com base em religiões e grande parte do conhecimento científico, "filosófico" e artístico tiveram como vetores os grupos religiosos, que durante a maior parte da história da humanidade estiveram vinculados ao poder político e social.

Hoje em dia, apesar de todo o avanço científico, o fenômeno religioso sobrevive e cresce, desafiando previsões que anteveram seu fim. A grande maioria da humanidade professa alguma crença religiosa direta ou indiretamente e a Religião continua a promover diversos movimentos humanos, e mantendo estatutos políticos e sociais.

Tal como a Ciência, a Arte e a Filosofia, a Religião é parte integrante e inseparável da cultura humana, é muito provavelmente sempre continuará sendo.

Tipos de Religioes